Francisco Rodrigues dos Santos participou hoje numa iniciativa da coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, encabeçada pelo social-democrata Carlos Moedas, um almoço no Parque Mayer, onde esteve também o presidente do PSD, Rui Rio.
“Estou absolutamente convencido de que vamos vencer estas eleições na Câmara Municipal de Lisboa e este sentimento tem de passar para todos os lisboetas. É possível vencer as eleições para a câmara municipal e nós vamos atingir este objetivo porque temos o candidato mais preparado para lidar com este desafio e temos a equipa mais competente, capaz de dar corpo à execução das propostas que prometemos”, defendeu.
Falando aos presentes no final do almoço, o líder do CDS apontou que “só há duas opções pela frente, ou o passado ou o futuro, ou mais do mesmo com os mesmos, ou a mudança, ou socialismo ou liberdade”.
“E aqueles que acham que votando noutra candidatura que não seja a de Carlos Moedas estão a ajudar a cidade, saibam que o voto que não seja em Carlos Moedas é um voto em Fernando Medina”, salientou, considerando que só há “duas opções, ou socialismo ou liberdade”.
No final da sua intervenção, Francisco Rodrigues dos Santos afirmou igualmente que, enquanto “o Partido Socialista apresenta uma candidatura PS mais Livre”, a coligação “Novos Tempos” é “livres do PS”.
“E vamos dar um novo futuro à cidade de Lisboa”, vincou.
Na sua intervenção, o democrata-cristão considerou que o Parque Mayer é “um exemplo de um dos maiores falhanços desta governação socialista” do município da capital e destacou que a zona tinha “todas as condições para ser um ex-líbris cultural de Lisboa”.
“Podia ser a nossa Broadway”, advogou.
No que toca à habitação, criticou que “Fernando Medina prometeu seis mil casas a preços acessíveis” mas “apenas foram construídas 578” e na saúde, “dos 14 centros de saúde, construiu apenas um”.
Já na segurança, considerou que “Lisboa precisa de lei e de ordem”, apontando que “é das cidade mais inseguras da Área Metropolitana de Lisboa”.
Este almoço, que decorreu numa esplanada coberta e segundo a organização contou com cerca de 120 pessoas, teve também a presença de personalidades da cultura.
Nesta que foi a primeira vez que os presidentes de PSD e CDS-PP estiveram juntos no período de campanha oficial para as eleições autárquicas de domingo, sentaram-se na ‘mesa de honra’, além do cabeça de lista, Carlos Moedas, e do número dois e presidente do Conselho Nacional do CDS, Filipe Anacoreta Correia, os dois líderes nacionais, os secretários-gerais dos dois partidos, José Silvano (PSD) e Francisco Tavares (CDS), o líder da distrital de Lisboa do PSD, Ângelo Pereira, os líderes das concelhias e depois também a cabeça de lista à Assembleia Municipal, Isabel Galriça Neto.
Marcaram também presença na iniciativa figuras dos dois partidos como Joaquim Sarmento, Martim Borges de Freitas, Pedro Roseta, Graça Carvalho, Filipa Roseta e o líder do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira.
Entre as ausências contam-se o líder da distrital do CDS, João Gonçalves Pereira.
De personalidades da cultura estiveram artistas plásticos, poetas, o produtor Vasco Morgado, além de atores como João de Carvalho, Carlos Cunha, Paula Marcelo ou Rosa Vila.
Neste almoço dedicado à cultura, onde as pessoas estiveram sentadas em mesas corridas e com pouco distanciamento social, foram distribuídas folhas em branco pelas mesas para deixarem “uma ideia para a cultura”.
Durante o almoço, o presidente do CDS e o candidato foram às mesas cumprimentar e falar com os presentes, enquanto o líder do PSD permaneceu sentado no seu lugar.
A Câmara de Lisboa é presidida pelo socialista Fernando Medina, que é recandidato pela coligação PS/Livre e são também candidatos, além de Carlos Moedas, Beatriz Gomes Dias (BE), Bruno Horta Soares (IL), João Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Graciano (Chega), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt), João Patrocínio (Ergue-te), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Ossanda Líber (movimento Somos Todos Lisboa).
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