“O primeiro-ministro tem feito campanha por todo o país a cobro do PRR, a tal bazuca, que conseguiu trazer para Portugal e que eu já chamei um tiro de bazuca nos pés dos portugueses, porque o primeiro-ministro não consegue encontrar soluções para colocar a nossa economia a funcionar”, atirou Francisco Rodrigues dos Santos.
No seu entender, “o único país que o primeiro-ministro conhece chama-se Estado, porque é lá que moram os seus familiares, os seus amigos e as suas clientelas políticas e, para alimentar um Estado cada vez maior, que vai ser o grande sorvedouro dos dinheiros do PRR, tem de aumentar mais impostos”.
Impostos que o líder do CDS-PP diz que caíram sobre quem trabalha, uma vez que defendeu que, em Portugal, “não basta trabalhar para não se ser pobre”: “Trabalhar não compensa”.
“O que esperava ver do senhor primeiro-ministro era vir dizer a estes empresários, como temos aqui em Oliveira do Hospital, que são um exemplo para Portugal e que os fundos comunitários que vamos dirigir para o nosso país vão ser direcionados para a nossa iniciativa privada que é quem cria riqueza e gera postos de trabalho em Portugal”, defendeu.
Francisco Rodrigues dos Santos, que falava em oliveira do Hospital, sua terra natal e onde é candidato à assembleia municipal, falava com os jornalistas após uma visita a um hotel de cinco estrelas, que “é considerado o melhor ‘resort’ do mundo com águas termais”.
O líder do CDS disse ainda que os empresários “durante a pandemia endividaram-se” e acusou o Governo de criar “linhas de crédito que são endividamento sobre endividamento” e de protelar impostos que “não foram perdão, mas o adiamento das suas obrigações e não deu liquidez a estas empresas para sobreviveram”.
Neste sentido, disse que o partido, em coligação com o PSD, quer retirar o concelho das mãos socialistas, colocar Oliveira do Hospital no mapa da região e do país e “dar um sinal aos empresários para se fixarem, através das políticas municipais de baixos impostos”.
Uma baixa que enquanto líder do CDS-PP também defende para todo o interior do país, ao reivindicar “um quadro fiscal competitivo e atrativo, específico para o interior do país, que reduza o IRS às famílias e também que baixe o IRC para haver entrada de dinheiro, colocar a economia a funcionar e dar oportunidades às pessoas que moram” nessas regiões.
“O primeiro-ministro devia dizer que os fundos do PRR servirão para compensar, por exemplo, uma baixa radical de impostos sobre as empresas, como o CDS propõe, o IRC baixar para 19% para eliminar os pagamentos por conta”, sublinhou.
No seu entender, “o interior de Portugal não precisa de mais Estado, necessita de mais investimento, de mais desenvolvimento, menos burocracia e menos dependência das autarquias municipais”.
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