O fundador do grupo de extrema direita "Oath Keepers", Stewart Rhodes, e outro membro foram condenados por crimes de "sedição", nesta terça-feira, por participarem na invasão ao Capitólio dos Estados Unidos em 2021.

O crime de "sedição" é punível nos EUA com pena de até 20 anos de prisão.

Rhodes, de 57 anos, ex-soldado e licenciado pela faculdade de direito de Yale, e os outros quatro membros do grupo, foram acusados de planear uma rebelião armada para reverter os resultados da eleição presidencial de novembro de 2020 ganha pelo democrata Joe Biden.

Centenas de apoiantes de Trump foram presos pelo ataque ao Congresso, mas enfrentaram acusações menores pelos seus papéis mais secundários em comparação com Rhodes e os outros quatro, conhecidos por "Guardiões do Juramento".

Durante o julgamento, o Departamento de Justiça disse que Rhodes e os "'Guardiões do Juramento' elaboraram um plano para uma rebelião armada... conspirando para se opor à força ao governo dos Estados Unidos."

A acusação mostrou vídeos do ataque perpetrado por dezenas de membros do grupo vestidos com equipamento de combate militar. Os réus caracterizaram o caso como um julgamento político realizado pelo governo de Biden contra apoiantes do antecessor, Donald Trump.

O júri de 12 pessoas precisou de três dias antes de chegar a um veredicto sobre o caso.

Se os cinco réus fossem considerados inocentes pelo tribunal teria sido um revés para o Departamento de Justiça, que planeia julgar membros dos "Proud Boys", outro grupo de extrema direita acusado pelos mesmos crimes.

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