Esta é a terceira visita de Kim Jong-un à China desde março, mas é a primeira vez que os dois líderes decidiram divulgar que se iam encontrar, já que todas as anteriores reuniões foram envoltas de secretismo.
O objetivo desta reunião, que se prolonga até quarta-feira, é analisar a cimeira histórica, na semana passada em Singapura, entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, indicou a agência Xinhua.
No final da cimeira de Singapura, Trump afirmou estar preparado para iniciar uma nova etapa nas relações com a Coreia do Norte e Kim comprometeu-se com a desnuclearização completa do arsenal de Pyongyang.
Os Estados Unidos esperam que “o essencial do desarmamento nuclear” da Coreia do Norte ocorra até ao final do mandato de Donald Trump, “dentro de dois anos e meio”, declarou, na quinta-feira, o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo.
Também na quinta-feira, Mike Pompeo esteve reunido em Pequim com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, para abordar os desenvolvimentos alcançados durante a cimeira de Singapura.
Em mais uma demonstração de estreitamento das relações, o Pentágono anunciou na segunda-feira a suspensão das manobras militares que tinha agendadas para agosto na península coreana.
“Em coerência com o compromisso do Presidente Trump e em acordo com o aliado República da Coreia [Coreia do Sul], as Forças Armadas dos Estados Unidos suspenderam todos os planos para o jogo de guerra defensivo de agosto”, afirmou, em comunicado, a porta-voz do departamento de Defesa, Dana White.
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