“Queremos percorrer um caminho partilhado, defendendo que não haja concorrência entre agentes de Proteção Civil, mas antes confiança, compromisso, responsabilidade (…) e coerência de organização num processo integrado de resposta, onde cada um sinta que desempenha as suas funções estruturais para que (…) possa ser prestado um serviço de elevada qualidade e com modernos padrões de eficiência na proteção das populações, bens e ambiente, a par da reinstalação de um comando nacional de bombeiros e de uma reforma e simplificação dos apoios financeiros e dos incentivos”, declarou António Nunes.
No discurso que fez durante a cerimónia comemorativa do Dia do Bombeiro, que decorreu hoje no Porto, o presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros lembrou que os bombeiros de Portugal têm um papel central no combate aos incêndios florestais.
“Vamos entrar num período de maior dificuldade operacional, de maior escrutínio dos nossos atos, de maior exigência na disponibilidade e na demonstração das nossas capacidades, mas uma vez mais vamos dar o melhor de nós e concentrarmo-nos numa resposta o mais eficiente possível, demonstrando que estamos ao serviço dos cidadãos e de Portugal e que sabemos em cada momento avaliar quais são as prioridades e a resposta que temos de dar quando solicitados pelo Sistema de Proteção Civil”.
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou hoje, durante a cerimónia, a Liga Portuguesa dos Bombeiros com o distintivo da Ordem do Infante D. Henrique pelo “prestígio” e “abnegação” conhecidos e respeitados no estrangeiro.
“Hoje, porque sei do prestígio que tendes lá fora. A vossa abnegação é conhecida e é respeitada. Eu vi elogiá-la a chefes de Estado e chefes de Governo dos países mais diversos e de forma especial nos últimos anos, por causa dos fogos que nos atormentaram e da capacidade de apoiar no combate à pandemia. Vou hoje entregar, impor o estandarte da Liga Portuguesa dos Bombeiros, a Ordem do Infante Dom Henrique”.
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