“A Liga dos Bombeiros Portugueses saúda a constituição de mais 30 EIP no primeiro semestre de 2023, mas recomenda que se faça um ponto de situação e ponderação sobre as existentes, as protocoladas em atividade, ou não, de modo a que se possam apurar e resolver os eventuais constrangimentos”, refere a LBP.
O comunicado da LBP surge após o Ministério da Administração Interna (MAI) ter hoje anunciado a constituição de 30 Equipas de Intervenção Permanente, compostas por 150 bombeiros profissionais, elevando o total nacional para 780.
A LBP avança que atualmente existem 735 protocolos para constituição de EIP, 689 dos quais estão assinados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), municípios e corporações de bombeiros e 617 iniciaram atividade.
Segundo a LBP, existem 72 EIP que foram autorizadas mas ainda não estão a funcionar nas corporações de bombeiros.
De acordo com o MAI, com a autorização de hoje, são 226 as EIP autorizadas em 2022 — mais 10 do que as 216 de 2021 — e mais 80 do que as 700 que, em maio, se previam protocolar até ao final deste ano.
A decisão, segundo o MAI, foi tomada em articulação com as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários envolvidas, dando “seguimento à aposta no reforço contínuo do modelo de resposta profissional permanente a riscos de proteção civil”.
As EIP – criadas no âmbito de protocolos entre a ANEPC, as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros – visam melhorar a eficiência da Proteção Civil e as condições de prevenção e socorro em caso de acidentes e catástrofes.
As equipas são formadas por cinco bombeiros profissionais, com elevada especialização e com competências em áreas diferenciadas para atuarem em diferentes cenários.
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