"Estamos a gerir os cartões para garantir que, em dias como o de hoje, de jogo no estádio do Sporting, haja bilhetes nas máquinas todas, ou no Web Summit de que todas as máquinas estarão a funcionar", afirmou hoje Tiago Farias, quando questionado sobre a rutura de ‘stock’ dos rolos utilizados nas máquinas venda automática dos cartões Viva Viagem.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Transportes de Lisboa garantiu que "não tem havido falhas nem haverá nos grandes eventos como o Web Summit", referindo que, por exemplo, no aeroporto de Lisboa as nove máquinas estarão operacionais.
Tiago Farias adiantou que "não houve rutura", mas antes foi tomada "uma opção de gestão dos cartões até perceber como respondia o fornecedor", o que levou a implementar um plano para venda manual dos bilhetes nos quiosques.
Entretanto, a Transportes de Lisboa adjudicou aos fornecedores uma nova tecnologia de leitura de bilhetes para que o sistema "leia outro tipo de cartões".
"Não queríamos correr o risco de estarmos dependentes de apenas um fornecedor", acrescentou.
O Viva Viagem é um cartão que pode ser adquirido pelos clientes pontuais na rede de transportes que liga toda a Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente CP – Comboios de Portugal, Fertagus, Metro de Lisboa, Transtejo e Soflusa, e pode ser reutilizado, através de carregamentos.
A OTLIS, empresa que gere o sistema dos cartões Viva Viagem atribuiu ao seu fornecedor os atrasos no fornecimento destes bilhetes recarregáveis utilizados pelos operadores de transporte na Área Metropolitana de Lisboa.
O presidente do Metropolitano de Lisboa já tinha anunciado a 15 de setembro que iriam ser reabertos os postos de venda em todas as estações, depois de ter acabado o ‘stock’ dos rolos de bilhetes em algumas máquinas de venda automática daqueles títulos de transporte.
Segundo Tiago Farias, na altura cerca de 100 das 280 máquinas existentes nas estações já não tinham cartões.
Durante o Web Summit, que decorre em Lisboa de 8 a 10 de novembro, são esperados mais de 50 mil participantes de mais de 150 países, mais de 20 mil empresas, 7 mil presidentes executivos e 2 mil jornalistas.
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