“Estamos a falar de 42.000 pessoas que vão ficar alojadas nas escolas e nos equipamentos da Câmara Municipal [de Lisboa], portanto, isso é um bom sinal”, disse Carlos Moedas (PSD) à saída da sede mundial do Imamat Ismaili, em Lisboa, onde hoje participou numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O autarca frisou que a autarquia está a colocar os seus equipamentos à disposição para acolher “todos aqueles que vêm de fora”, pedindo às famílias que façam o mesmo com as suas casas.
“Mais uma vez faço um apelo às famílias que nos estão a ouvir para também abrirem as suas casas”, pediu.
Já sobre o plano de mobilidade, Carlos Moedas assumiu estar a trabalhar com o Governo, prevendo que o mesmo seja apresentado na próxima sexta-feira.
“O plano mobilidade é do Governo e, portanto, estamos à espera e em contactos”, sublinhou.
O autarca referiu estar a contactar os comerciantes e restaurantes porque é “muito importante” que os estabelecimentos estejam abertos durante a JMJ.
“Temos falado com os comerciantes. Obviamente que alguns restaurantes, por exemplo, no Parque Eduardo VII, não podem estar abertos por razões óbvias, mas são poucos casos”, frisou.
Carlos Moedas lembrou que o retorno económico é de “centenas de milhões de euros”, tendo um “impacto absolutamente único” na cidade.
Na segunda-feira, os comerciantes da cidade de Lisboa manifestaram-se “mais tranquilos” com o “esboço” do plano de mobilidade que lhes foi apresentado para a JMJ, uma vez que assegura a circulação dos trabalhadores do setor.
As garantias foram dadas numa reunião, organizada por elementos do Sistema de Segurança Interna e da Câmara Municipal de Lisboa, aos comerciantes e empresários.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 01 e 06 de agosto deste ano, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.
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