De acordo com fonte oficial do PS, como consequência direta do acordo com a tendência minoritária de Daniel Adrião, que terá 28 lugares entre os efetivos — algo que não aconteceu nos congressos de 2018 e de 2016 -, da terceira posição até ao 251ª os nomes dos futuros membros deste órgão vão ser alinhados por ordem alfabética.
Tal como a agência Lusa já avançou, ao contrário do que se passou nas últimas décadas, os atuais membros da Comissão Política, do Secretariado Nacional e da Comissão Permanente vão integrar a lista para a Comissão Nacional do PS, o órgão máximo partidário entre congressos.
Esta opção, que terá partido do secretário-geral do PS, António Costa, tornou mais complexo o processo de elaboração da lista para a Comissão Nacional deste partido.
A Comissão Política, o Secretariado Nacional e a Permanente do PS apenas serão eleitos na primeira reunião da nova Comissão Nacional saída deste congresso de Portimão, o que só acontecerá em outubro, após as eleições autárquicas de 26 de setembro.
Segundo fonte da direção dos socialistas, além dos critérios relacionados com a integração de membros das Comissões Políticas e do Secretariado, e dos 28 elementos indicados pela minoria de Daniel Adrião, neste processo que hoje terminou verificou-se também “a obrigatoriedade de respeitar integralmente as indicações das federações e das regiões autónomas” na lista da Comissão Nacional.
Entre os 251 efetivos da Comissão Nacional do PS, o secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro teve também como regra a cumprir o aumento de 30 para 40% em termos de paridade de género.
“Esta lista teve ainda de incluir elementos indicados pela Juventude Socialista”, acrescentou a mesma fonte.
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