O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Lituânia instou o governo de Minsk a tomar o mais rápido possível “todas as medidas necessárias para que estes incidentes não ocorram novamente”.
No comunicado, Vílnius apontou ainda que os soldados bielorrussos contribuíram para danificar a cerca e ajudaram “imigrantes ilegais” a atravessar para a Lituânia.
A fronteira, com quase 680 quilómetros de extensão, faz parte da fronteira externa da UE, onde as tensões aumentaram em 2020 depois de milhares de pessoas tentarem entrar em território comunitário de forma irregular.
Bruxelas acusou o líder bielorrusso Alexander Lukashenko de trazer imigrantes de regiões atingidas pela crise para a fronteira da UE, para pressionar o Ocidente por ter imposto sanções desde o início da guerra na Ucrânia.
Esta situação afetou particularmente a Lituânia, que, após um período sem incidentes, voltou a registar um aumento nas tentativas de cruzar a cerca da fronteira em agosto.
O governo de Vilnius respondeu à crise de 2020 construindo uma proteção de fronteira e uma cerca de quatro metros de altura com uma espiral de arame farpado no topo, concluída em agosto.
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