Num encontro realizado à margem da cimeira do Conselho da Europa, a decorrer na Islândia, os dois líderes “concordaram que trabalhariam juntos para construir uma coligação internacional para fornecer à Ucrânia capacidades aéreas de combate (…), desde a formação até à entrega de aeronaves F16”, segundo referiu Downing Street (gabinete do primeiro-ministro britânico) num comunicado.
Na segunda-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou gratidão ao Reino Unido por enviar mísseis de longo alcance Storm Shadow e por concordar em formar pilotos ucranianos.
“Estamos a criar uma coligação para formar pilotos [ucranianos] no uso de aeronaves ocidentais”, disse então o Presidente ucraniano.
“O Reino Unido aceitou, a Polónia aceitou e tenho a certeza que a França e outros parceiros irão aderir”, sublinhou Zelensky na mesma ocasião.
No mesmo dia, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que “abriu a porta a formar” pilotos ucranianos de aviões de combate “a partir de agora”, um dia depois de um encontro em Paris com Zelensky.
“Vários outros países europeus estão prontos para isso. Acredito que as discussões estão em andamento com os americanos”, declarou o Presidente francês em entrevista ao canal TF1, considerando por outro lado que uma possível entrega futura de aviões de combate a Kiev “seria um debate teórico”.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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