“Apollon citharède” é o nome da estátua “datada do século II ou I antes de Cristo” que, para o Louvre, constitui um “tesouro” “notavelmente preservado”, e que pertenceu a privados "durante perto de um século”. A aquisição da obra está orçada em 6,7 milhões de euros, dos quais 3,5 muilhões estão garantidos pela Sociedade dos Amigos do Louvre.
O museu, que teve o maior número de visitantes a nível mundial, em 2018 (mais de dez milhões de entradas), lança o apelo a todos os mecenas, particulares e/ou empresas, disponibilizando a entrega de donativoas via 'online' e sublinhando que a integração da estátua na coleção da instituição permitirá que "seja vista por um grande número de pessoas".
Com 68 centímetros de altura, a estátua representa Apolo, o deus grego das artes, da beleza masculina e da luz, a tocar cítara.
Segundo o Louvre, a peça terá pertencido à decoração de uma vila romana dos arredores de Pompeia devastada pela erupção do vulcão Vesúvio.
Apolo foi poupado e enterrado sob as cinzas do vulcão, escapou de outra destruição, a que recaiu sobre a maioria das obras de bronze, que foram refundidas, da Antiguidade até à Idade Média, para recuperar o metal, acrescenta o museu.
Conhecida desde 1922, a estátua permaneceu em mãos privadas francesas durante quase um século, e nunca foi apresentada ao público em geral. "A sua entrada na coleção do Louvre seria a primeira oportunidade de partilhar com o maior número de pessoas esta obra-prima antiga, extraordinariamente preservada e de grande raridade", acrescenta o Museu.
Esta aquisição, no valor de 6,7 milhões de euros, já beneficia de um patrocínio da Sociedade dos Amigos do Louvre, que doará 3,5 milhões de euros, contribuindo com mais de metade do valor total necessário para a aquisição.
A fim de possibilitar a entrada da obra em coleções públicas, o Louvre apela à generosidade do público, para arrecadar um mínimo de 800.000 euros necessários para finalizar o projeto, antes de 28 de fevereiro de 2020.
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