"Os especialistas da Energia RSC receberam os dados da telemetria do Angosat. Eles mostram que os parâmetros dos sistemas de bordo do aparelho estão normais", anunciou a empresa russa espacial Energia num comunicado.
O satélite, que teve um custo estimado em 280 milhões de dólares (233,6 milhões de euros), foi lançado com sucesso na terça-feira no Cosmódromo de Baikunur, no Cazaquistão.
Entretanto, os especialistas russos tinham perdido contacto com o satélite depois de entrar em órbita, aumentando os temores de outro revés para este setor estratégico, um mês depois da perda de outro dispositivo.
Angola e a Rússia acordaram em 2009 lançar o Angosat-1, cuja missão de 15 anos é melhorar as comunicações por satélite, o acesso à internet e os serviços de rádio e televisão em África.
Cerca de 50 engenheiros angolanos receberam formação, nomeadamente no Brasil, China e Japão.
A Rússia deve supervisionar o funcionamento do satélite a partir de um centro de controlo construído perto de Luanda.
O restabelecimento do contacto com o satélite angolano é uma boa notícia para o setor espacial russo, que tem viveu vários reveses em 2015 e 2016 e baseia-se fortemente em mercados emergentes, já que propõe acesso barato ao espaço.
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