Macron chegou pouco depois das 11:00 locais (10:00 GMT) ao Arco do Triunfo, onde o primeiro-ministro, Jean Castex, e a ministra da Defesa, Florence Parly, esperavam por ele, assim como outros membros do Governo.
Na homenagem marcaram também presença os ex-presidentes franceses Nicolas Sarkozy e François Hollande, a autarca de Paris, Anne Hidalgo, e os presidentes da Assembleia Nacional, Richard Ferrand, e do Senado, Gérard Larcher.
O chefe de Estado colocou uma coroa de flores junto ao túmulo do soldado desconhecido, no Arco do Triunfo desde 1920, seguido por uma leitura dos nomes de soldados franceses que morreram em serviço no último ano.
As comemorações do fim da Primeira Guerra Mundial continuam esta tarde com a entrada no Panteão do escritor Maurice Genevoix, que com a sua obra “Ceux de 14″ (“Os de 14″) imortalizou a memória dos combatentes franceses.
Genevoix foi um desses combatentes que, em abril de 1915, ficou gravemente ferido em Éparges, uma cidade no departamento de La Meuse, onde milhares dos seus companheiros morreram durante meses de combates. Como resultado dos ferimentos, o escritor perdeu o uso da mão esquerda.
Durante a sua longa hospitalização emergiu a vocação literária, da qual sairia uma série de cinco livros sobre a guerra, nos quais contava de forma crua e sem concessões a sua experiência, sendo que alguns fragmentos foram retirados pela censura. Em 1949, reuniu-os na sua grande obra “Ceux de 14″.
Macron decidiu há dois anos que o escritor deveria entrar no Panteão dos “heróis da República” como um símbolo de todos os lutadores nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, na qual a França e os aliados derrotaram a Alemanha.
O aniversário do armistício que pôs fim à Primeira Guerra Mundial é assinalado hoje por vários países europeus.
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