O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, “lamenta profundamente a morte da cantora Madalena Iglésias”, que foi “marcante para uma geração”, lê-se no comunicado.
“A sua carreira internacional foi marcada por digressões à América do Sul”, afirma o ministro que recorda as palavras de Madalena na sua fotobiografia, em que se referiu à sua carreira como “um caminho percorrido com entusiasmo, alegria, êxitos e algumas nuvens".
Uma “reveladora síntese do legado que nos deixa”, atesta Castro Mendes.
A nota ministerial recorda a participação de Madalena Iglésias nos diferentes festivais e as suas vitórias, designadamente no Festival da RTP da Canção, em 1966, com “Ele e Ela”, de Marco Canelhas, e em Espanha, onde venceu o de Aranda del Duero, em 1964.
“Antes disso, em 1960, tinha sido eleita na televisão espanhola, por votação popular, a ‘Rainha da Rádio e da Televisão’”, refere Castro Mendes.
“Ele e Ela”, “Balada das palavras perdidas", "Na tua carta", "Poema de nós dois", "Eu vou cantando", "Não sou de ninguém", "Maus caminhos", "Setembro", "Romance da Solidão", "Onde Estás Felicidade", "Poema da vida", "Tu vais voltar", "Amar é vencer", "Tu és quem és" e “Silêncio entre nós” foram alguns dos seus êxitos da cantora.
Madalena Iglésias morreu hoje, em Barcelona, onde se realiza o velório a partir das 18:00 locais (17:00 de Lisboa), na sala 18 do Tanatório de Collserola.
Na quarta-feira é celebrada missa de corpo presente, pelas 16:15 locais, no tanatório, realizando-se em seguida o funeral, para o cemitério de Collserola, informou a família.
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