
“Hoje é um dia importante para a Madeira, para os madeirenses e porto-santenses. O dia das eleições é o apogeu máximo da democracia, uma democracia que nos custou tanto a conquistar e hoje os cidadãos têm o direito e o dever também de exercer o seu dever cívico, de votar e de escolherem os seus legítimos representantes”, realçou o candidato.
Depois de ter votado na Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes, na freguesia de São Martinho, no Funchal, Miguel Castro apelou a todos os cidadãos para que votem, salientado que “o exercício do dever cívico é rápido” e que “os serviços estão otimizados”.
O líder do Chega/Madeira admitiu que a crise política poderá contribuir para uma maior abstenção, mas chamou a atenção de que “será precisamente com a aproximação às urnas que essa crise política poderá ser de alguma forma dissolvida” e contribuir para “um governo de estabilidade na região”.
Miguel Castro adiantou ainda que vai aproveitar a tarde para descansar em família, até à noite eleitoral, “depois de 15 dias atribulados”.
“Vamos então descansar e desfrutar do dia e aguardar serenamente para que à noite possamos dar aos madeirenses e porto-santenses uma estabilidade política na Região Autónoma da Madeira”, disse.
As secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos da Região Autónoma da Madeira estão abertas entre as 08:00 e as 19:00.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o número de inscritos “habilitados para votar” na eleição de hoje é de 255.380, dos quais 249.840 na ilha da Madeira e 5.540 na ilha do Porto Santo.
Segundo o mapa oficial publicado em Diário da República das anteriores eleições regionais madeirenses, em maio de 2024, estavam inscritos nessa altura 254.522 eleitores, tendo votado 135.917. Ou seja, em comparação com as eleições realizadas há 10 meses, hoje podem votar mais 858 eleitores.
Às legislativas de hoje da Madeira, concorrem 14 candidaturas que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Encabeçam as candidaturas deste ano Edgar Silva (CDU), Miguel Albuquerque (PSD), Marta Sofia Silva (Livre), Élvio Sousa (JPP), Paulo Azevedo (Nova Direita), Mónica Freitas (PAN), Raquel Coelho (Força Madeira), Paulo Cafôfo (PS), Gonçalo Maia Camelo (IL), Paulo Brito (PPM), Roberto Almada (BE), Miguel Castro (Chega), Miguel Pita (ADN) e José Manuel Rodrigues (CDS-PP).
As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) – e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
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