“A Madeira tem vindo, nos últimos seis anos, a preparar-se para o aumento do risco de incêndio que, como sabemos, decorre das alterações climáticas. Temos hoje mais vigilância, mais prevenção, mais meios humanos e mais meios de combate”, afirmou a secretária regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas.
Susana Prada falava aos jornalistas à margem de um simulacro à rede hídrica de combate a incêndios florestais e à capacidade de abastecimento do meio aéreo existente na região, no Caminho dos Pretos, nas zonas altas do Funchal.
“Temos, nestes últimos anos, limpo como se nunca limpou o espaço florestal. Foram limpos mais de 1.600 hectares, temos vindo a reflorestar cerca de 800 hectares de área florestal”, reforçou a governante, do executivo madeirense de coligação PSD/CDS-PP.
A secretária regional indicou ainda que todos os anos têm sido limpos cerca de 200 quilómetros de caminhos florestais e destacou a substituição de “vegetação mais combustível por vegetação menos combustível”.
Susana Prada recordou que na faixa-corta fogo do Funchal, no Caminho dos Pretos, estão a ser intervencionados 640 hectares de floresta.
“Este nosso empenho, essencialmente, desde há seis anos, já tem dado os seus frutos. Nota-se uma diminuição das ignições”, defendeu.
A faixa corta-fogo contempla uma rede hídrica de combate a incêndios florestais que comporta 20 bocas de incêndio, dispostas ao longo de nove quilómetros de condutas, um reservatório de 1.500 metros cúbicos em betão armado, câmaras de perda de carga e caixas redutoras de pressão.
A empreitada tem por objetivo assegurar água de forma rápida e em quantidade suficiente aos bombeiros, garantindo uma maior eficácia no combate a fogos florestais, conferindo mais segurança a pessoas e bens.
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