“A Madeira está incluída num projeto Focus 2019 para erradicar a Hepatite C até 2030”, afirmou Pedro Ramos no âmbito da visita que hoje efetuou à tenda de rastreio da Hepatite C, no Funchal.
Na ocasião, o governante madeirense salientou que a Madeira teve “o primeiro hospital público incluído neste projeto internacional”, que pretende desenvolver e implementar as melhores práticas no rastreio da doença de forma a reduzir o tempo entre o rastreio, o diagnóstico e o tratamento.
O secretário regional referiu ainda que esta iniciativa está integrada no programa nacional que assinala o Dia Mundial das Hepatites, que decorre na quinta-feira, estando previstas ações idênticas no Porto, Coimbra e Lisboa, nos próximos dias.
Pedro Ramos mencionou que anualmente surge uma média de 100 novos casos de Hepatite C na Madeira e que o Serviço Regional de Saúde tem identificados 700 casos, alguns dos quais já terminaram o tratamento, enquanto outros estão ainda a fazê-lo.
Por isso, o responsável apontou que “o objetivo é detetar precocemente pessoas que tenham esta situação do vírus da Hepatite C e poder rapidamente iniciar o tratamento”, referindo que “os custos são de cerca de 6.000 euros”.
“Os números estão a estabilizar” e, desde janeiro de 2020, foram efetuados cerca de 50 mil testes, adiantou.
Também questionado pelos jornalistas acerca da varíola dos macacos, Pedro Ramos informou que a Madeira já recebeu 20 vacinas contra a doença, que serão “administradas a pessoa que reúnam os critérios e tenham tido contacto com algum caso”, confirmando estarem identificadas e confirmadas três pessoas infetadas com esta doença na Madeira.
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