"Não queremos guerra, não queremos violência, não queremos terrorismo, mas não temos medo de combate militar e garantiremos a paz", disse Maduro. O presidente disse que há grupos de  militares "desertores" a treinar na vizinha Colômbia para "atacar discretamente unidades militares" no estado fronteiriço de Zulia.

"Donald Trump estava convencido de que é fácil entrar na Venezuela e que eles têm a força de mercenários já preparados" para "invadir a Venezuela", disse o dirigente chavista num discurso transmitido por rádio e televisão.

Maduro, que conta como aliados a Rússia, China, Turquia e Cuba, falou sobre exercícios militares realizados no fim de semana relacionados com supostos planos de agressão, nos quais, segundo o governo, estão envolvidos os Estados Unidos, Colômbia e Brasil.

Cerca de 2,4 milhões de soldados e membros da milícia - um corpo civil ligado à estrutura militar - foram destacados em todo o país, segundo dados oficiais.

As práticas foram executadas "com base em ameaças reais, não são imaginação", disse o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, sentado ao lado de Maduro.

No dia 4 de janeiro, Trump ameaçou esmagar a "tirania" de Maduro durante seu discurso anual ao Congresso americano, para o qual convidou o opositor Juan Guaidó, reconhecendo-o como o "verdadeiro e legítimo presidente da Venezuela"..