Em Caracas, Maduro disse ainda que "devemos respeitar o que diz o Poder Eleitoral". "Se queriam invocar o referendo este ano, tinham de ter pedido a 11 de janeiro deste ano [um dia depois da metade do mandato presidencial] para que os tempos lhes fossem dados, se cumprissem os requisitos", insistiu.
Maduro também declarou que, na segunda-feira (13), "entramos com as ações" de nulidade no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) contra o processo revogatório. O presidente alega que a primeira recolha de assinaturas continha quase 11.000 mortos e quase 2.000 condenados por crimes, o que o governo classificou de "fraude".
Com o regulamento do próprio Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em mãos, a oposição garante que o referendo pode ser realizado este ano, entre final de outubro e novembro. Para avançar no processo de convocação do referendo, a oposição venezuelana deve validar 1,3 milhão de assinaturas, a partir de 20 de junho.
O CNE tem até 23 de julho para rever as assinaturas recolhidas.
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