Nestas últimas semanas, a saúde da chanceler alemã, no poder há quase 14 anos, causou preocupação depois de, em três ocasiões, ter apresentado fortes tremores em atos oficiais.

Para 59% dos entrevistados, estes espasmos dizem respeito à vida "privada" da dirigente, que completará 65 anos a 17 de julho.

Outros 34% dizem tratar-se, porém, de uma informação de interesse público, segundo a sondagem Civey, publicada hoje pelo jornal "Augsburger Allgemeinen".

Entre os entrevistados estão simpatizantes da CDU, o partido conservador de Merkel, do SPD (social-democratas) e dos Verdes.

Apenas os partidários da AfD (extrema-direita) consideram que é uma questão de interesse público.

O primeiro caso de tremores em público de Angela Merkel teve lugar a 18 de junho, enquanto recebia o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, numa visita oficial ao país, situação que a própria atribuiu, mais tarde, ao calor e falta de hidratação.

segundo caso aconteceu a 27 de junho durante uma cerimónia de despedida da ex-ministra da Justiça alemã, Katarina Barley, que deixou o cargo para desempenhar funções no Parlamento Europeu.

A terceira ocorrência foi esta quarta-feira num encontro com o primeiro-ministro da Finlândia.

Após os novos espasmos, a chanceler garantiu estar "muito bem" e explicou que reagiu com ansiedade, ao lembrar-se do primeiro episódio de tremores.

Segundo o jornal "Bild", Merkel submeteu-se a uma bateria de exames médicos, após o primeiro incidente, em 18 de junho.

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