Em declarações à Lusa, o diretor nacional da Pastoral Juvenil da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), padre Armando Pio Alberto, disse que os preparativos decorrem, apesar dos problemas próprios do país e o ajuste do mercado cambial.
O sacerdote católico deu conta que neste momento na JMJ Lisboa 2023 estão já inscritos 1.513 angolanos, muitos deles da diáspora, e de Angola devem seguir viagem para o encontro com Papa Francisco cerca de 600 participantes.
Segundo o padre Armando Pio Alberto, a maior parte da caravana proveniente de Angola é composta por jovens da pastoral juvenil e de adultos que com eles trabalham, para maior controlo em termos de mobilidade em Lisboa.
“Essa nossa medida surge, sobretudo por causa da emigração, porque estes são a garantia de que vão e voltem para não sujar o nome do país”, explicou, fazendo alusão a casos em que caravanas regressam incompletas ao país de origem devido à fuga de integrantes.
O bispo angolano de Cabinda e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Juvenil, Escutismo e Pastoral Vocacional da CEAST, Belmiro Chissengueti, vai chefiar a delegação angolana à JMJ, sendo que o secretário de Estado da Juventude angolana deve representar a parte governamental.
O padre Armando Pio Alberto realçou ainda que a caravana angolana parte para Lisboa no dia 25 deste mês, mas um dia antes acontece a missa de envio na Igreja Sagrada Família, em Luanda.
“Mas, antes desta data, os voluntários que se candidataram a prestar serviços nessas JMJ partem no dia 19 de junho e a sua missa de envio será no dia 16”, salientou ainda o responsável.
A JMJ Lisboa 2023 realiza-se entre 1 e 6 de agosto, com as principais iniciativas a decorrerem em Lisboa, no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo (a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures).
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