Segundo estimativas dos meios de comunicação locais, citados pela agência Efe, só na cidade de Telavive estiveram mais de 100 mil pessoas, mantendo vivos os protestos semanais que duram há 33 semanas consecutivas.

Vários milhares de manifestantes também saíram à rua noutras cidades do país, como Haifa, no norte, ou Beersheva, no sul.

Tal como tem acontecido, os participantes no protesto voltaram a contestar a reforma de Netanyahu, que visa dar mais poderes ao executivo em detrimento do poder judicial.

Após a aprovação, no final do mês passado, de uma lei fundamental para a reforma – que limita a capacidade do Supremo Tribunal de rever e anular as decisões do governo – o país aguarda agora uma audiência, na qual o tribunal irá analisar vários recursos contra a lei que foram apresentados por grupos da sociedade civil.

Apesar da contestação, o governo já disse que tenciona avançar com o resto da legislação relativa à reforma, enquanto o movimento de protesto promete manter-se ativo.

Um dos pontos altos do dia de protesto em Telavive foi um minuto de silêncio em honra dos dois israelitas mortos hoje num atentado à bomba em Telavive.