As greves estão marcadas para 26 e 31 de agosto e ainda para 08 e 09 de setembro, explicou Dave Ward, secretário-geral do The Communication Workers Union (CWU).

Segundo o sindicato, os “trabalhadores dos correios estão a ser empurrados para o precipício”.

Dave Ward indicou que a ex-empresa estatal, privatizada entre 2013 e 2015, prevê um aumento médio dos salários de 2%, quando a inflação no Reino Unido subiu para 9,4% em junho.

“Não podemos continuar a viver num país onde patrões recebem benefícios milionários enquanto os seus funcionários são obrigados a ir a bancos de alimentos”, sublinhou o secretário-geral do CWU.

“Enquanto os responsáveis do Royal Mail embolsarem 758 milhões de libras [cerca de 896 milhões de euros] em lucros e os acionistas 400 milhões de libras [cerca de 473 milhões de euros], os nossos membros não vão aceitar o argumento de que a empresa não tem dinheiro”, indicou.

O diretor de operações do Royal Mail, Ricky McAulay, referiu em comunicado que o sindicato rejeitou um aumento “de até 5,5%” no pagamento a funcionários em determinados cargos da escala salarial.

“Num negócio que atualmente perde um milhão de libras por dia [cerca de 1.180.000 de euros], só podemos corresponder às exigências se foram acedidas mudanças que permitam sustentá-las”, disse.

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