Vários quadros do Partido Comunista Chinês (PCC) foram condenados desde que o atual Presidente da China, Xi Jinping, lançou a campanha anticorrupção, que visou as forças armadas, empresas estatais e governos locais.

No total, foram realizados 22.000 julgamentos por corrupção, em 2020, envolvendo cerca de 26.000 pessoas, segundo o relatório do Supremo Tribunal do Povo, entregue aos deputados da Assembleia Nacional Popular, que realiza esta semana a sua sessão plenária.

No ano passado, 99,93% dos 53 milhões de réus levados à justiça em processos criminais foram condenados, segundo a mesma fonte.

Entre as 26.000 pessoas julgadas por corrupção, a esmagadora maioria foi condenada, mas houve menos 3.000 condenações, em relação a 2019.

Nos últimos 12 meses, vários casos envolveram altos funcionários.

Zhao Zhengyong, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC) na província de Shaanxi, no norte do país, foi punido com pena de morte suspensa por ter aceitado o equivalente a 97 milhões de euros em subornos.

Lai Xiaomin, ex-chefe de um fundo de investimento, que acumulou mais de 215 milhões de euros em subornos, foi executado no final de janeiro.

A campanha anticorrupção de Xi Jinping já sancionou pelo menos 1,5 milhões de quadros do PCC.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.