Em declarações à imprensa, Adão António, soba da localidade, disse que a manada, constituída por cerca de 300 animais, invade diariamente os campos agrícolas na localidade, deixando os aldeões sem possibilidade de cultivarem, além do perigo que os animais representam.
Adão António adiantou que os animais, quando aparecem na aldeia, “devoram preferencialmente banana, mandioca, milho e palmeiras”, privando a população desses bens básicos de alimentação.
Em função deste cenário, os habitantes da localidade estão a experimentar outro modo de sobrevivência fora dos hábitos e costumes locais, que passam pela aquisição de bens alimentares, a partir de Luanda, dado a escassez de mantimentos provocada pela devastação das lavras pelos animais.
A autoridade tradicional considera ser necessária a adoção de medidas para impedir a presença de elefantes nas áreas habitadas.
Em 2017, sete camponeses da localidade foram mortos por elefantes.
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