Em comunicado enviado às redações, a PSP refere que "teve conhecimento da decisão judicial relativamente à manifestação em apreço, decisão essa que mantém a não autorização nos moldes inicialmente comunicados pelo promotor".
Contudo, "para além desta ação inicial foram ainda comunicadas à Câmara Municipal de Lisboa outras duas ações – uma para o Largo Camões e outra o Largo do Intendente – ações essas que não tiveram qualquer parecer negativo por parte da PSP e que preenchem os requisitos previstos no atual quadro legal".
"Depois de vários dias de intensa recolha e tratamento de informação em fontes abertas, a PSP desenvolveu um planeamento operacional que executará e colocará no terreno amanhã, dia 3 de fevereiro, a partir das 14h00", explica a força policial.
"Tendo em conta o princípio constitucionalmente previsto do direito à reunião e manifestação, a prioridade da PSP será no sentido de assegurar o normal desenvolvimento das ações de manifestação previstas, acompanhando, dialogando e facilitando as intervenções que se mostrem pacíficas, legais e legítimas, impedindo e não tolerando toda e qualquer ação que atente contra a Constituição e contra a Lei", é referido.
Assim, "para além de assegurar o normal desenrolar de toda e qualquer manifestação, a PSP zelará e protegerá todos os cidadãos que circulem em Lisboa, mantendo a normal ordem e tranquilidade públicas na cidade".
Neste sentido, "será colocado no terreno o efetivo necessário e adequado para a manutenção da ordem e paz sociais, nomeadamente Polícias do Comando Metropolitano de Lisboa, através da 1.ª Divisão Policial, da Divisão de Trânsito e da Divisão de Investigação Criminal, com apoio de Equipas de Intervenção Rápida e de Prevenção e Reação Imediata, bem como o reforço da Unidade Especial de Polícia, através do Corpo de Intervenção".
"A PSP ressalva que continua a recolher informação e a acompanhar os desenvolvimentos referentes às iniciativas agendadas, designadamente através do contacto com os promotores e de fontes abertas. Esta monitorização e recolha contínuas de informação permitem avaliar os potenciais riscos associados às iniciativas e antecipar quaisquer perturbações da ordem, auxiliando à melhor tomada de decisão, adequando a mesma às necessidades que venham a acontecer", é também adiantado.
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