Quando estava prestes a fazer um pronunciamento sobre o futuro da Europa, Macron foi interrompido por gritos.
Das arquibancadas, manifestantes entoavam "onde está a democracia francesa?" e "a convenção do clima não é respeitada". Também carregavam uma faixa com a frase "Presidente da Violência e Hipocrisia", em inglês.
Na Holanda para uma visita de Estado de dois dias, Macron e a sua esposa, Brigitte, foram recebidos com honras militares e hinos nacionais esta manhã, no Palácio Real de Amsterdão pelo rei, Willem-Alexander, e a sua esposa, Maxima.
Após a recepção e um almoço privado, o casal real oferecerá um jantar de Estado esta terça-feira.
A sua passagem pelo país, logo após regressar de Pequim, marca a aproximação das relações da França com a Holanda, sobretudo considerando o bom relacionamento pessoal de Macron com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
O primeiro dia da visita seria marcado pelo seu discurso sobre a soberania económica e industrial da Europa.
O mandatário francês defendeu recentemente a "autonomia estratégica" da União Europeia frente à China e aos Estados Unidos.
Os países do Leste Europeu, que permanecem muito próximos à NATO e à proteção dos Estados Unidos, entretanto, olham com desconfiança para este movimento, embora Paris insista que este é complementar à Aliança Atlântica.
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