Oficialmente só vai entrar em vigor no próximo dia 1 de julho, mas o "Passaporte Covid" da União Europeia já se encontra disponível em território nacional. Ou seja, a partir de hoje a possibilidade anunciada — por António Costa quando aterrou na Madeira durante o 10 de junho, frisando que tinha de ser testado no terreno antes entrar no mercado — transitou para a realidade. Por outras palavras: Portugal já começou a emitir os certificados digitais para se viajar com menos burocracia.
Mas o que é o Certificado Digital Covid-19 de que tanto se fala? Em traços gerais percebe-se a ideia, mas na prática o que significa? E como é que posso obter um? É gratuito ou vou ter de pagar por ele? Vale para todos os países da União Europeia? E fora dela? Foi a pensar nestas e noutras questões que o SAPO24 elaborou um guia sobre este novo mecanismo que tem como intuito facilitar a circulação entre os Estados-membros.
Só que se este certificado acalenta um bocadinho a esperança neste combate à fadiga da pandemia — afinal estamos a falar sobre mais um passo importante para um bocadinho de normalidade no que ao viajar diz respeito —, reitere-se de que a notícia sobre a disponibilidade deste mecanismo chega no dia em que, em Portugal, se volta a ultrapassar os mil casos diários, com a região de Lisboa a ter 928 dos 1.350 novos casos.
O que será que motiva este número de casos na região? Os residentes são menos cumpridores das normas do que no resto do país? O pneumologista António Diniz pensa que não é isso que está acontecer. Aliás, até considera que há outros factos a ter em conta. A multiculturalidade, a densa população e o facto de ser a maior fronteira aérea do país fazem com que a capital reúna vários fatores que constituem “um caldo” para a emergência de novos fenómenos de infeção.
Pondo isto, é útil frisar que há cada vez mais concelhos onde é possível fazer gratuitamente testes rápidos antigénio à covid-19. Em Lisboa, há a possibilidade de os fazer numa farmácia e sem pagar — sendo que não residentes também podem fazer o teste (pelo menos até dia 20 de junho). Pode saber mais aqui.
Por fim, para não se terminar numa nota de excesso covid-19 e testes, fale-se então de praia. É sinónimo de descontração e veraneio. No entanto, é igualmente real que vão estar em vigor coisas chatas como lotações e multas. Ou seja, quer praias costeiras, quer fluviais voltam a ter limites na sua ocupação e utilização.
A época balnear já arrancou a todo o vapor no fim de semana, mas a lista final da capacidade potencial para a época balnear deste ano só agora foi revelada. Nazaré, Monte Gordo e Fonte da Telha são as que estão em condições de albergar mais banhistas. Porém, mais importante: e a sua? Sabe quantas pessoas pode ter? Veja aqui.
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