Os prémios MAC são atribuídos desde 1997 a uma personalidade que se destaque na área da cultura e nas áreas das artes plásticas, sendo que este ano será aberta uma nova vertente, na área do teatro.
Contactado pela agência Lusa, o diretor e coordenador do MAC, Álvaro Lobato Faria, justificou que a escolha de Marcelo Rebelo de Sousa neste 23.º aniversário da galeria tem a ver com o seu "olhar atento e presença contínua em todas as áreas da sociedade, incluindo a da cultura".
"Quer se goste ou não, Marcelo Rebelo de Sousa é alguém que está em todo o lado, nos bons e nos maus momentos, incluindo agora, nesta tragédia dos incêndios que atinge o país", salientou o diretor do MAC.
Álvaro Lobato Faria acrescentou ainda: "Na área cultural é um sábio, e também muito atento às iniciativas culturais do país".
A atriz Ana Zanatti, a antiga presidente da Sociedade de Língua Portuguesa Elsa Rodrigues dos Santos foram outros dos distinguidos com este prémio em anos anteriores.
Os prémios visam estreitar os laços entre os agentes e práticas artísticas, assim como as entidades, grupos ou indivíduos que ao longo do ano mais ativamente participaram na produção, promoção e divulgação culturais.
Este ano o MAC irá atribuir os prémios MAC Teatro 2017 a nomes como Lúcia Moniz, Henrique Feist, Mariana Pacheco e Valter Mira; os Prémios MAC Artes Plásticas 2017 e Medalhas de Mérito Cultural aos artistas mestre Hilário Teixeira Lopes, mestre Cruzeiro Seixas, Rui Germano, Teresa Mendonça, Alfredo Luz, Álvaro Assunção, e Carlos Mota.
Os prémios - que contam com a colaboração do escultor João Duarte na realização de uma peça escultórica que será entregue aos artistas e individualidades - serão entregues a 04 de julho, numa cerimónia prevista para as 18:00, na sede do MAC, em Lisboa.
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