“Eu tenho acompanhado também. Tem sido a Casa Civil que tem vindo a acompanhar o que se passa”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas, no Barreiro, distrito de Setúbal.
O chefe de Estado adiantou ainda que no sábado abordou esse assunto com o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
“Ainda ontem [sábado] estive com o senhor ministro da Cultura que me disse que ia haver audições na Assembleia da República pedidas pelos deputados e que ele próprio está a acompanhar a situação”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República afirmou também que se trata de um “momento que aparentemente é muito difícil na vida de um grupo muito prestigiado com grandes títulos”, dando os exemplos do Diário de Notícias, do Jornal de Notícias e da TSF.
“É sintomático que a Assembleia da República, que está com muito trabalho, tenha conseguido encontrar tempo e espaço para poder receber os jornalistas e tratar desse assunto”, disse.
No dia 06 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".
A Administração do GMG abriu um programa de rescisões por mútuo acordo, para trabalhadores até 61 anos, com contrato sem termo, sendo que as compensações serão divididas por 18 meses, segundo um comunicado interno, divulgado em 11 de dezembro.
Na semana passada, as direções do Jornal de Notícias, TSF, O Jogo e do Dinheiro Vivo apresentaram demissão, na sequência deste processo de reestruturação.
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