Às 18:25 locais (17:25 de Lisboa), Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa chegaram ao monumento situado no centro da capital francesa para a cerimónia do "reavivar da chama".
Debaixo do Arco do Triunfo, entre representantes de entidades como o nucleo de Paris da Liga dos Combatentes, encontravam-se a assistir alguns descendentes de soldados portugueses que participaram no conflito mundial, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro, o ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, além de deputados de todos os partidos com assento parlamentar.
Viam-se também entre a assistência algumas bandeiras portuguesas.
Durante a cerimónia militar de homenagem ao soldado desconhecido francês ouviram-se os hinos de Portugal e de França e fez -se um minuto de silêncio.
Com esta cerimónia e o descerrar de uma placa evocativa na Avenue des Portuguais (Avenida dos Poetugueses), também em Paris, iniciaram-se dois dias de evocações do centenário da batalha de La Lys, travada no norte de França, e uma das mais mortíferas da história militar portuguesa.
A batalha fez mais de 7.000 vítimas portuguesas, entre mortos (400), feridos e prisioneiros (6.600).
Além de Marcelo Rebelo de Sousa e do primeiro-ministro, António Costa, estiveram presentes na cerimónia a autarca de Paris, Anne Hidalgo e entidades militares francesas.
A Batalha de La Lys decorreu no dia 09 de abril de 1918 e resultou de um intenso ataque alemão contra as forças aliadas, nas quais os portugueses estavam integrados.
Os militares portugueses que combateram na Europa (cerca de 50.000) chegaram a França no início do ano de 1917. A Primeira Guerra Mundial terminou em novembro de 1918 com a vitória dos aliados.
As invocações da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial prosseguem na segunda-feira, no cemitério militar português de Richebourg, no norte de França, nas quais participará também o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.
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