“Espero que continue o espírito de diálogo e de compreensão. As forças de segurança são um exemplo de dignidade cívica, de responsabilidade ao serviço da segurança e das pessoas e nesse sentido, certamente, haverá oportunidade de continuarem a falar com responsáveis políticos e os responsáveis políticos com as forças”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado falava aos jornalistas à margem de uma visita à fábrica automóvel de Mangualde, distrito de Viseu, do grupo Stellantis, mas avisou desde o início que não comentaria as declarações feitas pelo primeiro-ministro um pouco antes.
“O Governo não vai colocar nem mais um cêntimo na proposta que apresentou porque nós fizemos um esforço medonho”, assumiu Luís Montenegro no encerramento das Jornadas Parlamentares do PSD, em Sintra.
Luís Montenegro disse ser importante valorizar estes grupos profissionais, mas avisou não estar disponível para colocar em causa a “credibilidade interna e externa” ou para abdicar de recursos para poder estimular a economia.
Questionado se teme a possibilidade de não chegarem a acordo, Marcelo Rebelo de Sousa disse ser preciso “ver o que se passa no futuro”, mas, acrescentou, “nunca as forças de segurança colocarão em causa a segurança”.
“Pelo contrário, são fatores de segurança exemplares no nosso país”, sublinhou.
Outra coisa, acrescentou, é o que tem a ver com “a discussão do estatuto remuneratório e a apreciação desse estatuto remuneratório entre o poder político e as forças de segurança” e, nesse sentido, defendeu que “as portas de diálogo, as pontes, continuarão certamente abertas”.
“Diria que de parte a parte tem-se a noção de como é importante que esse problema seja equacionado e resolvido e, portanto, é uma questão de encontrar fórmulas para o problema”, concluiu.
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