“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa inteirou-se da situação ocorrida com o cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, Luís Gaspar da Silva, com quem falou ontem [sábado] à noite”, lê-se no comunicado.
No sábado, fonte diplomática confirmou à Lusa que a residência oficial do cônsul de Portugal no Rio de Janeiro, sede do Consulado, tinha sido invadida na madrugada de sábado e o diplomata, Luiz Gaspar da Silva, e os seus familiares tinham sido feitos reféns.
Posteriormente, os reféns foram libertados e não há registo de feridos, segundo o jornal O Globo, que noticiou ainda que a Polícia Civil esteve no local para a realização de perícia e está agora a investigar o caso.
Aos agentes da polícia, testemunhas disseram que os assaltantes não sabiam que ali funcionava o consulado, acreditando tratar-se apenas de uma mansão.
Segundo o depoimento de uma vizinha, citada pel’O Globo, todos os reféns foram mantidos numa das divisões da residência sob vigilância de dois dos assaltantes por cerca de 50 minutos, tendo conseguido levar do local objetos de valor.
Em declarações à Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, garantiu que o cônsul e a sua família “estão bem”, confirmando que “infelizmente” houve um “assalto à mão armada” na sua residência oficial, mas que “felizmente”, não teve “consequências pessoais”.
O assalto decorreu “durante a madrugada” e “não houve nem exercício de violência, nem feridos, mas foram furtados vários bens pessoais do senhor embaixador, que é o nosso cônsul-geral no Rio de Janeiro”, acrescentou o ministro no sábado.
“Eu falei com o senhor cônsul-geral há coisa de meia hora e, portanto, posso confirmar que ele está bem e que houve infelizmente esse assalto e que o assalto foi à mão armada, por um grupo de homens, e o resultado disso há a lamentar o roubo de vários bens”, adiantou.
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