O chefe de Estado português chegou ao Palácio pelas 10:20 para ser recebido pelo monarca britânico no pátio interior conhecido por 'Quadrangle', segundo fonte da Presidência.
Após a execução do hino nacional de Portugal por uma banda militar da companhia 'Welsh Guards', os dois passaram revista à guarda de honra conjunta de militares britânicos e portugueses.
A força nacional foi composta por 18 militares, representando os três ramos (Exército, Marinha e Força Aérea), juntamente com um oficial do exército como porta-estandarte nacional e uma oficial da Marinha como comandante, num total de 20 elementos.
O pelotão britânico da 'Nijmegen Company', dos 'Grenadier Guards', teve uma dimensão idêntica ao português.
Após o breve encontro, o Rei e o Presidente português viajaram juntos, de automóvel, os cerca de 500 metros até à Capela da Rainha do Palácio de St. James para assistir a uma cerimónia de celebração dos 650 anos da Aliança Luso-Britânica.
A mais antiga relação diplomática entre dois países ainda em vigor remonta ao Tratado de Tagilde, assinado em 10 de julho de 1372, reforçado pelo Tratado de Paz, Amizade e Aliança em 16 de junho de 1373 celebrado pelo rei Eduardo III de Inglaterra e Afonso I de Portugal.
A Capela da Rainha do Palácio de Saint James era usada pela Rainha Catarina de Bragança (1638-1705), casada com o Rei inglês Carlos II.
O serviço religioso anglicano vai durar cerca de 40 minutos e contar com a presença de representantes oficiais dos dois países, entre os quais os ministros dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho e James Cleverly.
O evento foi promovido pela Portugal-UK 650, uma iniciativa não oficial de caráter voluntário e sem fins lucrativos que organizou as celebrações dos 650 anos da Aliança Luso-Britânica.
(Notícia atualizada às 11h48)
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