Marcelo Rebelo de Sousa falava no centro da cidade histórica de Antígua, na Guatemala, onde chegou para participar na 26.ª Cimeira Ibero-Americana de chefes de Estado e de Governo, na qual não é esperada a presença do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mas sim da sua vice-presidente, Delcy Rodríguez.
Interrogado sobre a situação da Venezuela, o Presidente da República respondeu: "Está definida a nossa posição. Não a soluções militares, internas ou externas, sim a soluções políticas, sim ao reconhecimento da situação complexa que se vive e sim também a tudo o que possa favorecer o diálogo e o entendimento".
"Se a questão vier a ser levantada aqui, pois, naturalmente, Portugal não deixará de, uma vez mais, apresentar a sua posição", acrescentou.
Acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o chefe de Estado defendeu que "Portugal tem tido um papel muito importante nesse domínio, quer no quadro europeu, em termos de grupo de contacto entre a União Europeia e a Venezuela, quer em termos bilaterais".
Tem havido uma "presença constante" do ministro e da equipa de secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros ao longo deste ano, que "mostrou bem como Portugal estava atento aos seus compatriotas, mas atento à situação global da Venezuela", considerou.
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