Em declarações aos jornalistas à chegada ao Parque Tejo, onde vai decorrer a vigília com a presença do Papa Francisco, o Presidente da República foi questionado se irá à Coreia do Sul caso seja esse o destino escolhido para a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) dado que a localização será anunciada este domingo pelo Papa.
“Onde quer que seja, eu vou, como é evidente”, prometeu Marcelo Rebelo de Sousa.
Sobre a edição deste ano, o chefe de Estado considerou que o dia de hoje está a confirmar que “tem sido excecional”, estando o “Papa felicíssimo” com a jornada, que tem tido “uma adesão impressionante dos jovens e do país”.
“Eu hoje tive aí um pequeno intervalo para percorrer vários sítios que não têm nada a ver com a jornada, e é impressionante que está a ser acompanhada na televisão, a par e passo, por crentes e não crentes”, disse.
Marcelo defendeu que a JMJ está a “ultrapassar as expectativas”, até no que se refere à questão dos incêndios.
“Há um fogo que continua a ser acompanhado atentamente pelo senhor ministro da Administração Interna e por mim, que é o fogo de Proença-a-Nova, mas os outros, nomeadamente aqui na periferia de Lisboa, que foram vários ao longo dos últimos dois, três dias (…) têm sido resolvidos, e isso é uma boa notícia”, afirmou.
Questionado se está preocupado com as condições do Parque Tejo, com milhares de peregrinos ao sol e num descampado, o Presidente da República respondeu que “há uma estrutura sanitária montada e que funcionou muito bem no Parque Eduardo VII” e considerou que, à noite, quando as temperaturas baixarem e a humidade aumentar, os jovens terão “condições muito boas” para dormir.
Interrogado sobre até quando é que conta ficar hoje no Parque Tejo, onde os peregrinos vão pernoitar, Marcelo respondeu: “Até eu aguentar, porque depois amanhã [domingo] de manhã temos de começar muito cedo”.
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