"Tive a oportunidade de o convidar a ir a Portugal, e aceitou. Ficou agora de se fixar exatamente a data. Correu muito, muito bem porque há relações bilaterais excecionais entre Portugal e a Colômbia", declarou o chefe de Estado aos jornalistas, no final do encontro, enquanto seguia a pé para um restaurante a alguns quarteirões de distância.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, também participou nesta reunião, que decorreu na Casa do Marquês de Valdehoyos, no centro histórico de Cartagena, antes da sessão de abertura da 25.ª Cimeira Ibero-Americana de chefes de Estado e de Governo.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente Juan Manuel Santos "sabia plenamente de duas coisas: do apoio de Portugal desde sempre ao processo de paz [na Colômbia] e também do apoio de Portugal à entrada da Colômbia na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE)".
No seu entender, a entrada da Colômbia para a OCDE "é muito importante, porque é um grupo de países com uma colaboração técnica, financeira, económica, científica, por um lado prestigiante, e por outro lado muito efetiva".
O Presidente da República referiu que Juan Manuel Santos "conhece muito bem os dossiês" sobre as relações entre a Colômbia e Portugal: "Nós também conhecemos os dossiês e, portanto, deu para falar, embora brevemente, daquilo que está a correr bem, e que vai desde empresas de grande envergadura aqui, até casos concretos".
"Eu contei-lhe o exemplo de um jovem que lançou uma 'start-up' aqui, com 25 anos, que está a ser um grande sucesso em termos de compras pela Internet", relatou, salientando que "não são apenas grandes ou médios grupos que estão aqui a ter sucesso".
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