Esta manifestação realiza-se quando passam seis meses do início da guerra na Faixa de Gaza, com a organização - a Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina - a estimar “várias centenas” de pessoas a juntarem-se.
Com bandeiras da Palestina, o lenço símbolo da luta palestiniana, cartazes, palavras de ordem a pedir um “o fim da ocupação e um cessar fogo imediato” em português e em inglês, a marcha iniciou-se pelas 15h40.
A dizer presente está Lara Aladina, que se associa à causa desde 1981, quando tinha 09 anos, porque se trata de uma “injustiça” e continuará “até morrer” a defender a causa, quer o reconhecimento do Estado da Palestina, quer a ajuda que estima desde já ser necessária depois desse momento.
Para a manifestante, o “fascismo aproveita-se da ignorância e a questão da Palestina é exatamente essa manipulação através da ignorância das pessoas, que não sabem o que é que se passa e então acabam por ir na propaganda do árabe, do terrorista”.
Neste domingo assinalam-se seis meses desde o ataque do Hamas em território israelita, que fez cerca de 1.200 mortos e 250 reféns, segundo Israel.
A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) convocou a manifestação “Abril pela Palestina”, evocando os 50 anos da Revolução dos Cravos.
“No ano em que Portugal celebra 50 anos de Liberdade e do fim do fascismo, na Palestina a ocupação colonial e a limpeza étnica continuam, sob o olhar passivo da comunidade internacional”, segundo a organização.
Em resposta ao ataque, Israel respondeu com ataques na Faixa de Gaza, causando lá morte de mais de 33 mil pessoas, segundo o Hamas.
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