Na primeira visita à Catalunha depois da aplicação do artigo 155 da Constituição espanhola, Rajoy defendeu a medida como modo de pôr fim ao “delírio” dos independentistas e que só a tomou depois de ter esgotado as tentativas de travar “a escalada de agressão à convivência”.
Além disso, afirmou, era preciso “devolver a legalidade às instituições da Catalunha”.
Mariano Rajoy, que é também líder do Partido Popular (direita), pediu ainda às empresas que “não abandonem” a Catalunha, depois de 2.400 já terem saído desde o início da crise catalã, e ainda aos espanhóis para não boicotarem os produtos catalães.
Rajoy está na Catalunha para a apresentação de Xavier García Albiol como candidato do Partido Popular (de que também é presidente) ao Governo regional.
O Governo espanhol convocou eleições na Catalunha para 21 de dezembro, depois de ter decidido aplicar o artigo 155.º da Constituição, que suspende a autonomia da Catalunha. O executivo regional foi destituído e o parlamento regional dissolvido.
As decisões do executivo de Mariano Rajoy, apoiadas pelo maior partido da oposição, os socialistas do PSOE, aconteceram depois de a declaração de independência da Catalunha ter sido aprovada em 27 de outubro por 70 dos 135 deputados do parlamento catalão. A votação decorreu sem a presença da oposição, que abandonou a assembleia regional.
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