Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional lembrou que atualmente as temperaturas do ar se mantêm favoráveis à prática balnear, pelo que recomenda que a população opte por praias que ainda disponham de assistência permanente e que adotem sempre “uma cultura de segurança e prevenção”.
A autoridade pede ainda que sejam “redobrados os cuidados junto à linha de água neste fim de semana prolongado”.

“O período balnear já terminou na maioria das praias portuguesas, pelo que muitas deixaram de ter assistência em permanência pelos nadadores-salvadores, ausência de sinalética e de equipamentos para a assistência a banhistas, sendo por isso fundamental que a população adote um comportamento de segurança”, pode ler-se no comunicado.

O período balnear é oficialmente definido entre maio e outubro, mas cada município pode escolher as duas datas dentro deste período.

A quem opte por frequentar a praia neste fim de semana a Autoridade Marítima recomenda que, em caso de dúvida relativamente ao estado do mar – ondulação e agueiros –, “não arrisque e não vá a banhos”.
Entre os conselhos, a autoridade apela ainda para que nunca se vire as costas ao mar e para que se vigiem as crianças de forma permanente e a uma distância próxima, não as deixando brincar junto da linha de água sem supervisão.

A Marinha pede ainda à população que tenha especial atenção aos agueiros, referindo que estes podem ser “fatais e causar a morte por afogamento”.

A concessão na generalidade das 537 praias marítimas portuguesas funciona entre junho e setembro, mas há exceções, como as praias do concelho de Cascais, no distrito de Lisboa, que começam a funcionar mais cedo, desde dia 1 de maio, e as de Albufeira, no distrito de Faro, cuja concessão funciona a partir de 15 de maio e termina em 15 deste mês.

No domingo passado, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) decidiu, devido à continuação do tempo quente e seco até ao final da semana, elevar o estado de alerta especial laranja (o segundo mais grave) para os distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Braga, Porto, Guarda e Viseu.
O resto do continente português encontra-se no estado de alerta especial amarelo.

O Governo decidiu prolongar até 15 de outubro o período crítico de incêndios no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios devido às circunstâncias meteorológicas expectáveis para a primeira quinzena de outubro.

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