A inspeção foi ordenada logo depois do incidente, que se traduziu no não acompanhamento de um navio russo a norte do Porto Santo, tal como tinha sido ordenado pela chefia naval, acrescentou a mesma fonte.
Os 13 militares que se recusaram a embarcar alegando “razões de segurança”, tal como manifestaram num documento, encontravam-se ao principio desta tarde retidos no navio, confirmou fonte da Marinha à Lusa.
A mesma fonte também confirmou que toda a tripulação do navio, à exceção do comandante, será substituída, tal como avançou o jornal Público.
Os militares revoltosos incorrem em penas disciplinares graves, que podem ir até à privação da liberdade, segundo o Regulamento de Disciplina Militar.
As questões relativas à manutenção de navios da Marinha, devido a carência de verbas, bem como a falta de pessoal, que obriga à repetição de escalas para os militares são os problemas mais sentidos no ramo, segundo afirmou na Comissão de Defesa o chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo.
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