Depois de votar em Coimbra, no Pavilhão Mário Mexia, após 40 minutos de espera na fila, Marisa Matias salientou aos jornalistas que “a muita afluência e a boa organização” no processo “são dois excelentes sinais”.

“Por isso, mantenho e faço um apelo às pessoas para que venham votar. Votar é seguro e é ao votar que mostramos orgulho na democracia e na liberdade”, frisou a candidata, que exerceu o seu direito de voto cerca de 20 minutos antes das 11:00.

Questionada sobre se a mobilização dos cidadãos observada é sinal de que a abstenção poderá bater novo recorde, Marisa Matias mostrou-se cautelosa na análise, referindo que está “a ver muita mobilização, que só pode ser bom sinal para estarmos a defender a nossa democracia”.

Além da mobilização dos cidadãos, a eurodeputada do Bloco de Esquerda, que repete a candidatura presidencial de há cinco anos, destacou a boa organização do processo eleitoral, reiterando que “votar é seguro”.

Apesar de ter esperado 40 minutos para exercer o direito de voto, Marisa Matias disse que não viu ninguém incomodada com os tempos de espera.

Aos jornalistas, a candidata disse ainda que vai aguardar o fecho das urnas em casa, a cozinhar e a conviver com a família, ainda que à distância pelas plataformas digitais.

Portugal elege hoje o 20.º Presidente da República e o sexto em democracia. Para o sufrágio estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016.

Os sete candidatos aparecem no boletim de voto pela seguinte ordem: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

As assembleias de voto para as eleições presidenciais abriram às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00. Nos Açores abriram e encerram uma hora mais tarde devido à diferença horária.