"A suspensão da circulação vai prolongar-se mais alguns dias, dado que ainda não foi possível apurar os danos no pilar da ponte do Marujal provocados por uma derrocada" causada pela depressão Elsa, adiantou a mesma fonte.
Segundo a IP, "as águas do rio Arunca ainda estão três metros acima da base do aterro, pelo que enquanto não baixarem não é possível confirmar com a necessária exatidão a extensão dos danos ou implementar qualquer solução".
"Enquanto o nível da água não descer não será possível restabelecer a circulação de comboios", sublinhou a fonte.
A solução a desenvolver, acrescenta, "terá como pressuposto ser de rápida concretização, tendo em vista uma pronta reposição das condições de segurança e circulação".
Os efeitos do mau tempo da semana passada, na sequência das depressões Elsa e Fabien, provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.
O mau tempo levou também a condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, danos na rede elétrica e a subida dos caudais de vários rios, provocando inundações em zonas ribeirinhas das regiões Norte e Centro, em particular no distrito de Coimbra.
No rio Mondego, a rutura de dois diques provocou cheias em Montemor-o-Velho, onde várias zonas foram evacuadas e uma grande área, incluindo muitas plantações, estradas e o Centro de Alto Rendimento, ficou submersa.
A situação começou a ter na segunda-feira os primeiros sinais positivos de melhoria e diminuição do grau de risco, segundo a Proteção Civil.
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