“A fábrica da Figueira da Foz da Navigator não parou, mas reduziu a produção de forma preventiva, uma vez que a nossa cisterna tem uma capacidade para cerca de meio dia”, indicou, em resposta à Lusa, fonte oficial da empresa.

Uma equipa do complexo industrial da companhia na Figueira da Foz esteve, desde sábado, em coordenação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) “no terreno das operações das cheias em Montemor-o-Velho” para apoiar o arranque da estação de bombagem de Foja, “infraestrutura que serve para escoar a água dos campos alagados pela cheia, para o curso normal do rio e para o canal de escoamento”.

De acordo com a mesma fonte, esta equipa esteve “várias horas no local afetado” para apoiar as autoridades na realização dos trabalhos de manutenção para repor as condições de funcionamento na estação.

O mau tempo, provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se juntou no sábado a depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil, num balanço feito hoje às 10:00, disse que o distrito de Coimbra é aquele que ainda causa maior preocupação, apesar de o número de ocorrências ter “baixado significativamente”, esperando-se a redução do leito do rio Mondego nos próximos dias.