Numa nota, a empresa referiu que foram feitas medições e recolhidas várias amostras pelo Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), exército e GNR, ISS (que presta serviços de apoio a empresas), e Instituto da Soldadura e da Qualidade (ISQ).
“O resultado foi nulo, não tendo sido encontrados valores fora dos parâmetros normais”, informou fonte oficial da EDP.
A EDP informou ainda que, “como medida preventiva, e por decisão da delegada de Saúde, o edifício da EDP no Parque das Nações encontra-se hoje encerrado, com ventilação forçada, prevendo-se a abertura normal do mesmo a partir de amanhã, quinta-feira, dia 03 de agosto”, acrescentou.
Os funcionários dos serviços de ‘contact center’ da EDP estão a ser encaminhados para outros ‘contact center’ da empresa.
Cerca de 20 pessoas foram assistidas na terça-feira à tarde no edifício da EDP no Parque das Nações, em Lisboa, devido a queixas de náuseas e irritação na pele, de acordo com o INEM.
Foi o segundo dia consecutivo em que os meios de socorro se deslocaram ao local para tratar pessoas que se queixam de sintomas idênticos, situação que ocorre após ter sido realizada uma limpeza ao edifício no passado fim de semana.
De acordo com a EDP, durante o último fim de semana houve duas intervenções no edifício do Parque das Nações, onde se situa o centro de contacto, para controlo de pragas (que é realizada mensalmente) e outra de lavagem de painéis divisórios.
A lavagem de painéis começou em junho e tem sido realizada aos fins de semana, usando “sempre os mesmos produtos e métodos de aplicação”, sem que tenha havido queixas antes.
A empresa adianta que o piso 1 do referido edifício, que tem quatro andares, foi evacuado na segunda-feira, como medida preventiva, depois de algumas pessoas terem sido reencaminhadas para o hospital “com dores de cabeça, náuseas e irritação na pele”. As pessoas tiveram alta no próprio dia.
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