Desde a última semana de junho até agora, o GelAvista, programa de ciência cidadã do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) criado para detetar este tipo de organismos, já recebeu mais de 120 avistamentos da espécie.
Segundo o IPMA, o aumento destas ocorrências estará relacionado com correntes e ventos que favorecem o transporte dos organismos até às praias.
Esta espécie trata-se de uma medusa de grandes dimensões, cuja campânula pode chegar aos 60 centímetros de diâmetro. É caracterizada pelos seus braços curtos e folhosos, com longos apêndices de coloração escura nas extremidades.
Em caso de contacto direto com a pele, deverão ser aplicadas compressas de gelo durante cerca de 15 minutos, após lavar e limpar a zona afetada com água do mar.
O GelAvista aconselha que se evite tocar nos organismos, mesmo quando aparentam estar mortos na praia, bem como tentar a sua devolução ao mar.
O IPMA recomenda ainda "a sinalização da presença das medusas e a comunicação da sua localização aos nadadores-salvadores. Preferencialmente, não se deve interferir com o ecossistema, mas, se necessário, os organismos poderão ser removidos para lixo orgânico e nunca enterrados".
Deste 2016, o GelAvista monitoriza os organismos gelatinosos que ocorrem em águas portuguesas, recolhendo informação crucial sobre estes animais.
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