Por volta das 11:30, os manifestantes começaram a concentrar-se na Av. João Crisóstomo, em Lisboa, erguendo bandeiras vermelhas e azuis do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que convocou o protesto, e cartazes com palavras de ordem como “paridade sim, discriminação não”.
Através das faixas percebe-se que há “Enfermeiros em Luta contra a discriminação”, mas também por melhores “salários, progressão e igualdade”.
“Cansados de injustiças”, os enfermeiros exibem mensagens dizendo que “exigem avaliação do desempenho justo. Avaliação com quotas não”.
Sob o tema “Há Dinheiro, É Possível – Só Não Há Vontade”, o protesto conta com a participação de dezenas de pessoas que gritam palavras de ordem como “Enfermeiros valorizar, para o SNS avançar” ou “A injustiça persiste e o SEP não desiste”.
A apoiar a manifestação está uma delegação do PCP, liderada pelo presidente do partido, Paulo Raimundo.
O SEP esteve reunido há uma semana com responsáveis do Ministério da Saúde, mas no final do encontro acusou a tutela de “evidente ausência de vontade” para resolver os problemas.
Da reunião, diz o SEP, “saiu pouco mais do que uma mão cheia de nada, o Ministério da Saúde informou apenas que finalmente irão ser emitidas orientações para solucionar a injustiça que decorre da não contagem de pontos aos enfermeiros promovidos às categorias de enfermeiro especialista e chefe até 2010”.
Segundo o sindicato, o ministério continua indisponível para acordar soluções e resolver outros problemas que afetam os enfermeiros, como o fim dos vínculos precários e a paridade salarial entre a carreira de enfermagem e a carreira técnica superior da Administração Pública.
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