Menos mortos e feridos é uma tendência, mas “o nível de sinistralidade é elevado, as pessoas tem que ter consciência disso”, afirmou esta sexta-feira a ministra, apelando para que não se ande de carro quando se bebeu e que não se use o telemóvel durante a condução.

“Se querem telefonar parem o carro. O uso de telemóveis, tem-se demonstrado, é um fator decisivo no que respeita a acidentes graves”, alertou Constança Urbano de Sousa, após visitar o dispositivo da PSP montado junto da ponte 25 de Abril, em Lisboa, a propósito do previsível aumento do volume de trânsito para o fim de semana de passagem de ano.

No local, a ministra ouviu explicações sobre o que está e vai ser feito pela PSP e depois aos jornalistas remeteu para a próxima semana um balanço da quadra festiva, mas lembrou que até agora há uma diminuição do número de mortos e de feridos graves.

A responsável salientou a importância das operações de natal e ano novo da PSP e GNR, para a prevenção, mas também para a consciencialização de que conduzir um veículo pode ser uma atividade perigosa, e louvou o “empenho” da PSP e GNR para que a época seja passada em segurança.

Sérgio Soares, porta-voz da PSP de Lisboa, explicou à Lusa que neste fim de semana haverá um maior policiamento em zonas de saída/entrada da cidade, um fator “dissuasor de comportamentos de risco”, e que também vai haver mais polícias em “zonas de grande aglomeração”, como “interfaces de transportes públicos e zonas de diversão noturna”.

“Faremos de forma visível e pró-ativa um policiamento mais permanente, para dissuadir crimes contra o património e roubos”, disse Sérgio Soares. Na Praça do Comércio, em Lisboa, onde se esperam dezenas de milhares de pessoas para festejar o novo ano, a PSP conta ter entre 300 a 400 agentes, segundo o responsável.

PSP e GNR estão desde hoje a intensificar as ações tendo em conta o fim de semana que é também fim de ano. Numa operação idêntica, no Natal, a GNR registou um morto em 750 acidentes, mais 126 desastres do que no ano passado mas menos seis mortos.

Foram ainda registados oito feridos graves, menos 12 que em 2015, e 240 feridos ligeiros, menos 44.

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