"O que quero dizer em nome do meu Governo é que vamos continuar o nosso trabalho com toda a seriedade e, acima de tudo, com o nosso sentido de responsabilidade", disse Angela Merkel em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião de trabalho do seu partido, que decorre hoje na capital alemã.

Merkel manteve a ideia de completar o quarto mandato no poder, saindo apenas em 2021, apesar das várias crises governamentais do ano passado e das dificuldades de manutenção da coligação entre os social-democratas (SPD, de centro esquerda) e os democratas-cristãos (CDU, de centro-direita).

A líder do Partido Social-Democrata alemão, força que pertence à coligação do Governo da chanceler Angela Merkel, renunciou hoje ao cargo, após a derrota nas eleições para o Parlamento Europeu.

Num comunicado, Andrea Nahles afirmou que pretende, com esta demissão, "clareza", depois de as questões levantadas nas últimas semanas sobre a sua capacidade de liderança do partido demonstrarem que não tem o apoio dos seus correligionários.

Nahles disse que deixará os cargos de presidente dos social-democratas e de líder da sua bancada parlamentar, para assegurar que os seus sucessores sejam encontrados "de forma organizada".

Os social-democratas alemães caíram para o terceiro lugar nas eleições para o Parlamento Europeu, realizadas a 26 de maio, atrás do bloco de centro-direita de Merkel e dos Verdes.

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